Ultimamente tenho feito uma profunda e cuidadosa analise sobre as escolhas que fiz, as escolhas que pessoas próximas fizeram e que direta ou indiretamente me afetaram. As vezes, a vida nos apresenta dois (ou mais) caminhos a seguir e cabe somente a nós decidir o que será melhor. Porém, é exatamente nesse momento que somos assombrados pelas dúvidas, inseguranças e incertezas, pois não é nada fácil ter que se decidir, por exemplo, entre duas propostas de emprego, entre mudar ou não de cidade, entre fazer ou não determinada faculdade, ou entre dois amores. Esse último então pode mudar o rumo de uma vida inteira e pior, pode ser tarde demais caso haja um arrependimento no futuro.
Um dos maiores obstáculos para que consigamos levar uma vida de harmonia interior é o medo de decidir. Por que não raras vezes duvidamos da nossa capacidade em escolher o melhor caminho? Acredito que seja pela tentativa de sempre nos guiar pela mente, pelo lado racional na tentativa de nos proteger de algo que dê errado. Mas nesse caso, esquecemos que nem sempre a razão determina o que nos fará feliz.
A principal diferença entre o individuo que toma decisões conscientes e maduras dos outros que se orientam pelo comodismo é que o primeiro está disposto a pagar o preço que for necessário para seguir o seu coração, já o segundo, precisa sempre de garantias antecipadas de que a opção que fará será a mais acertada. Porém, é impossível tentar prever com exatidão os resultados das nossas escolhas, é preciso vivência-las e dar o tempo necessário para que sejam aprendidas e internalizadas.
Muitas vezes é preciso passar por cima de certezas absolutas e ter coragem de largar o bom para viver o extraordinário. Abandonar o que achamos ser mais ou menos e até ruim só porque nos causa uma falsa sensação de segurança para arriscar e viver algo que mudaria (radicalmente) positivamente sua vida para sempre. Quando o destino nos coloca um novo caminho com potencial para novas descobertas e evolução, mesmo que doa e que seja difícil, ele espera que tenhamos valentia para encarar de frente o que, de fato, merecemos.
Perceba que não se trata simplesmente de “fazer” uma escolha. Tente analisar todas as situações da sua vida, as sensações de infelicidade ou insatisfação que sentiu estando diante de uma pessoa ou situação. Insight é ter liberdade, clareza e imparcialidade. Quando você se desprende de amarras e medos, automaticamente você passa a ser mais livre e dono de si. A partir desse ponto, inicia-se o processo de autoconhecimento que é essencial para o êxito em todos os setores da vida.
Não é confortável estar numa situação de dúvida e ter que tomar decisões sérias e que impactarão profundamente a vida. Não há um livro de regras, uma bola de cristal ou qualquer outro artifício místico que drible as consequências que sofremos a partir das decisões que tomamos – sendo elas boas ou ruins para nós. Mas é importante termos consciência de que podemos voltar atrás, nunca é tarde para redesenhar nossos planos e traçar novas metas para alcançar nossos sonhos e a tão desejada felicidade. A vida não tem rascunho! Por isso, viva da forma mais intensa e verdadeira possível. Jamais passe por cima de seus valores, não deixe o medo destruir sua essência e lembre-se sempre de que absolutamente tudo depende de nós.
Boa sorte nas suas escolhas!
Gostou do texto? Me conte quais as suas impressões sobre o poder das suas escolhas!